Os poemas queimados do Prof. João
Todos tivemos um Prof. João, que nos inspirou nas artes da vida, que marcou a nossa caminhada de aprendizagem aos tropeções. Nesta colectânea de poemas, Sebastião Barros Vale traz a figura desses mestres que acendem um fósforo – o fogo da vida, o fogo da palavra – dentro de nós. E, mesmo que partam para nunca mais, ficarão connosco, ainda que guardados nos lugares perdidos da memória. Se essa história é verdade, não importa muito. Importa que o poeta traz o arquétipo do mestre, e sobre ele erige a sua obra inaugural, Os Poemas Queimados do Prof. João com vinte e seis poemas divididos em seis partes. Com referências a Cesário Verde e Sophia de Mello Breyner, ao Brasil e a Lisboa, poucos não se identificarão com as viagens espirituais do escritor. Acima de tudo, sobressai a sua capacidade de criar a união entre as ideias e a escrita dos que o inspiram, sob a égide da efemeridade da vida, como em Ribalta: “Resta o sol para iluminar / As folhas secas / Que morreram desidratadas”, poema curto e forte, a revelar que a vida permanece, a queimar, apesar de nós.
Sebastião Barros Vale nasceu em 1993, no Porto, cidade que o viu interessar-se pelas Letras antes de mergulhar nas coisas da Europa. Foi por lá que escreveu os primeiros textos, muitos dos quais guardou até à publicação do seu primeiro livro, Os Poemas Queimados do Prof. João (2022). Estudou leis, passou por Bruges (Bélgica) para uma especialização em Direito da União Europeia, voltou a Portugal para se qualificar como advogado em Lisboa e, de momento, vive e trabalha em Bruxelas. Pelo meio, representou o país como jogador de hóquei em campo e editou um EP com os ‘Oh Honey’, onde o ilustrador deste livro, Fred Gomes, era compositor e vocalista. Além dos versos deste volume, publicou artigos em revistas internacionais na área do Direito.
Edição: 1 | Ano: 2022 | ISBN: 9789899069220
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